Devaneios

#33 – UNASP

UNASP.

Eu gosto desse lugar. É engraçado porque quando cheguei, há oito anos e meio, não queria estar aqui. A mudança da minha realidade anterior a essa foi muito abrupta. Mesmo assim, me adaptei rápido, e carrego comigo muitas boas lembranças. Dentre elas:

Meu primeiro quarto, o saudoso 205, e meus saudosos colegas, Marden, Eduardo e Adriano.

Tijolão de Flocos com a Glauce.

Minha primeira viagem do coral, e do céu estrelado de Acuípe.

As viagens pedreiras com os meus amados “Mais Que Amigos”.

As conversas com a Joyce após seu expediente na cantina (e dos muitos Ouros Brancos de graça).

As aulas de canto com a Regina.

As aulas matadas com a Thanise pra ficar jogando conversa fora na cantina.

Minha entrada no Novo Tom, e da relação de família que temos até hoje.

O passeio de Classe A com o Marden em plena madrugada Unaspense, que resultou em uma blitz em pleno campus.

O trabalho na Produção Musical, e das muitas risadas com a Cintia, e posteriormente com o Cleverson.

“Não deu certo, né?”

Os dias que passei falando nordestino com Cintia, Vanessa e Cleverson.

O 301.

A mania de organização do Tupã.

“Nós somos um grupo ótimo…”

O grupo da aula de Técnica Vocal, que mais brigava do que ensaiava, mas mesmo assim era o melhor. 🙂

As situações nas quais era necessário apenas um olhar meu e do Adriano pra começar a rir.

Tarde festiva.

Idas ao Tertúlia.

Herói da Fé.

DVD do Novo Tom.

116 pra atender vocês.

“Vitória da Conquista” e “Herança Sem Fim”.

Formatura (com um ano de atraso).

Essa lista é pequena. Se eu fosse postar cada lembrança que marcou, os meus 5 leitores não teriam mais paciência. Continuo no UNASP, agora como funcionário. Estou feliz por continuar aqui, estou feliz porque foi no tempo certo. E agora, mãos à obra!

#31 – Grato

Vinte e oito anos. Parece uma eternidade. Quando eu era pequeno, achava que quem tinha 28 anos era velho. Mal sabia eu que um dia chegaria a esta idade. E aconteceu tanta coisa. Tanta coisa boa, tanta coisa ruim, tanta coisa que não precisava ter acontecido. Tanta coisa necessária, tanta coisa que me forçou a crescer, a amadurecer, a acordar pra vida.

Quando paro pra pensar nestes 28 anos de existencia, eu fico impressionado em ver como Deus tem guiado cada passo desta minha história.

E eu olho para trás com gratidão.

Sou grato pela minha família, porque família é família. Não importa se a gente se desentende de vez em quando. No fim do dia, o sangue fala mais alto, e a cumplicidade que nos une é imbatível.

Sou grato pelos meus amigos, a família que eu escolhi. Eles acompanham meu dia a dia, torcem por mim, e me amam. E eu os amo também.

Sou grato pela música, porque ela é um canal pelo qual posso me expressar quando palavras não são o suficiente.

Sou grato pelo meu ministério, porque sinto que sou útil e sinto que sou usado.

Sou grato ao meu Deus, porque Ele escolhe me usar a despeito de mim mesmo. Sou grato a Deus porque mesmo quando não mereço, Ele escolhe me abençoar.

“Tu és o meu Senhor. O que tenho de bom vem de Ti.”