Infelizmente não sou eu na foto acima. Que fique bem claro.
Eu sempre gostei de nadar. Comecei minha carreira (?) como nadador ainda em Santos, no Centro Olímpico, aos 3 anos de idade. A medida que fomos nos mudando (e isso aconteceu bastante), meus pais sempre achavam uma academia para que eu pudesse continuar minha carreira como nadador. Não sei se eles viam em mim um atleta. Acho que não, mas tem louco pra tudo, né? Brincadeira. Enfim, eu nadei religiosamente dos 3 aos 12 anos de idade. Aí eu desisti. Aliás, não desisti. O verbo desistir é muito forte. Eu simplesmente parei. Eu voltava de vez em quando, nadava 45 minutos 3 vezes por semana, mas não durava muito. Quando fui pro UNASP, e não tinha muitas preocupações (não que eu as tenha hoje em dia), eu ia à piscina umas 2 ou 3 vezes por semana, mas depois eu descobri que era mais legal dormir do que nadar, aí já viu, né?
Ano passado, meu primo Tuiu me informou que havia começado a frequentar uma academia aqui em Artur Nogueira. Academia essa que possuía uma piscina coberta, e me incentivou a ir. O único problema é que ele nadava à noite, período esse em que eu me encontrava na faculdade. Como não estou mais estudando, finalmente consegui um tempo pra nadar. Eu poderia ter começado no início do ano, mas se fosse pra ir sozinho, eu não iria. Não me sentiria tão motivado. Então formamos uma equipe de quatro pessoas: eu, Edison Sopper, Tuiu, e pastor Robson Menezes. Esse era o quarteto oficial, mas o Robson é furão e foi poucas vezes. Data pra começar combinada. Agora eu tinha de fazer os últimos preparativos, um dos quais era a compra de uma sunga. Vou ter que explicar. Eu não usava uma sunga desde os 12 anos de idade. Afinal de contas, não tenho um corpo que justifique o uso de tal artefato. E tá tudo certo. As opções de compras aqui em Artur Nogueira são limitadas, mas achei um estabelecimento chamado “Chocolate com Pimenta” (e eu já tenho que rir do nome), e lá achei o que estava procurando. O momento enfim chegou, e lá estávamos nós, prontos para regressar ao mundo do esporte. Nadei duas piscinas e me achava o Cesar Cielo. “Nossa,” pensei comigo mesmo. “Isso aqui é tranquilo!” Pra quê? Na terceira piscina, eu já estava às portas da morte. Achei que era o meu fim. E pra piorar, a instrutora que estava lá era uma carrasca que não deixava a gente parar. Depois desse desânimo, o Rodrigo, dono da academia, passou a ser nosso instrutor, e entrou no nosso ritmo: nada uma piscina, anda a próxima. Era uma verdadeira hidroginástica. Vergonhoso, né? Mas eu não estava nem aí. Aos poucos, o meu ritmo tem melhorado, mas não sou aquela Brastemp.
Pelo menos não estou mais fazendo hidro.