Não me considero uma pessoa ansiosa. Não sou de me preocupar com o futuro, com o que vai ser disso ou daquilo. Nesse sentido, esse ano tem sido diferente dos demais. Eu sei que não tenho todas as respostas do mundo, e estou aprendendo a me apegar Àquele que as tem, mas é mais falar do que fazer, especialmente quando se trata de uma espécie de control freak como eu. Eu gosto de estar no controle, gosto das coisas do meu jeito; fico desesperado se algo não acontece como eu gostaria, e quando isso acontece, já procuro achar alguma maneira para que as coisas fiquem do meu jeito. E na vida, não é sempre assim. Desde o início do ano, venho orando a Deus por um pedido específico, e até agora não tenho ouvido nem “Sim” nem “Não”. Apenas “Espere”. Esperar requer paciencia, e a minha tem um limite. E quando ela ultrapassa esse limite, aí vem a ansiedade. E com a ansiedade vem a dúvida e o questionamento, vem a vontade de resolver as coisas por mim mesmo. E no meio disso tudo, eu ouço “Espere”. É pra acabar. Afinal de contas, esperar requer muito esforço, e às vezes cansa…e quando dá vontade de jogar tudo pro alto, eu me lembro da promessa de Deus em Isaías:
“Aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.” (40.31)
O que me resta fazer, se não esperar?
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