Pessoal

#60 – Para a Laura

“It’s the end of an era!” (Joey Tribbiani)

Não lido bem com despedidas. Ainda mais quando se trata de me despedir daqueles que são próximos de mim. Hoje tem despedida. Vai ser por este post, agora. Vai ser por telefone, mais tarde.

Ultimamente, a convivência não tem sido tão frequente. Na nossa infância, o convívio era frequente, ora em São Paulo, na minha casa, ora no Rio de Janeiro, na sua casa. O tempo passou, a gente virou gente grande, e o convívio, antes tão frequente, limitou-se, este ano, a encontros familiares, cantorias aqui e ali, visitas à sua casa, visitas à minha casa. Você na cidade grande e eu no interior. Mas nos momentos em que nos encontramos ao longo deste ano, foi como se o tempo não tivesse passado.

Com você sempre foi assim. Apesar da diferença de idade (sou 5 anos mais velho), sempre fomos amigos antes de sermos primos. Sempre fomos cúmplices, parceiros, unidos pela música, pela arte, pelas trivialidades da vida, pelas alegrias, pelas tristezas, pelas vitórias, pelas derrotas, pelo sangue.

Eu estou triste porque você vai embora. É estranho, isso. Eu vou continuar não te vendo sempre, mas parece que a gente sente mais quando é um continente que nos separa ao invés de uma rodovia.

Eu estou triste porque você vai embora. No entanto, estou conformado porque sei que pra você, está bem claro que é algo que você tem de fazer. Mas quando você cumprir seu dever, volta, ok? E não demora!

Já tenho saudades.

Love you!

#59 – De Um Feriado em Novembro

Esse post tá tão atrasado e não tenho desculpa. Eu devo ter perdido todos os meus 9 leitores, mas fazer o quê? Antes tarde do que nunca.

Vocês não imaginam a minha emoção ao abrir os comentários do blog do Novo Tom e ler o seguinte recado:

Marcel, vc não escreveu mais no seu blog, poxa…

 
Fiquei tão comovido que resolvi postar. Espero que vocês estejam sentados.

Eu amo feriado no meio da semana. Eu amo comer. Eu amo receber meus amigos em casa.

Por isso, resolvi fazer algo que unisse estes meus três amores. Aí lembrei de três amigos meus que tem três amores semelhantes aos meus: Eles amam feriado. Eles amam comer. Eles amam ir à minha casa. São eles o Gabro, o Elio e a Tatati. Fiz o convite a eles, e eles prontamente toparam.

Foi um dia maravilhoso. O almoço ficou por minha conta. Fiz espaguete ao molho alfredo.

Eu queria ter feito com fettuccine, mas na roça é difícil achar essas coisas. O próximo post vai ser a receita do molho. Me aguardem.

O Elio então fez a sobremesa: brownie com sorvete de creme e calda de chocolate. Ele ficou um pouco chateado porque o brownie queimou um pouco no fundo, mas pra mim, estava uma delícia.

Aí, com pipoca preparada pelo Elio e Tatati, começamos o primeiro filme da tarde, Ilha do Medo:

Me falaram que é bom. Eu me esforcei, eu prometo, mas o coma gastronômico tomou conta do meu ser.

Notem a mão “descansando” por sobre a pança. Céus.

Acordei no final do filme, cheio de energia. Entre conversas e “beliscadas” em petiscos, começamos o segundo filme da tarde, Contra o Tempo.

Nesse ínterim, meu irmão chegou e se juntou a nós. Só que ele é magro então não valeu. Eu sei que depois do segundo filme, a lombriga começou a gritar, então o Gabro e a Tatati prontamente voltaram à cozinha e preparam um delicioso cachorro quente. Comemos, rimos, ouvimos música e conversamos.

Eles foram embora às 11 da noite.

Eu gosto da comida. Mas gosto mais da companhia deles. E se estivéssemos só nós quatro, sem uma Trakinas sequer, nós nos divertiríamos na mesma maneira.

Mas com comida, é sempre mais gostoso!

Voltem sempre, amigos!

#57 – Mini-Férias

Voltei ontem à noite de Salvador. Passei um fim de semana de folga maravilhoso com minha mãe e irmão. Como ela mora fora do Brasil, a gente se encontra pouco, e aproveitamos o final de semana pra viajarmos e passarmos bons momentos juntos.

Aqui a gente está no Takê. Mais a respeito mais pra baixo.

Foi ótimo. Eu estava um pouco preocupado na quinta, porque uma gripe resolveu me atacar do nada. Tanto que eu tive que ir embora do trabalho antes de encerrar o expediente. Desci pra casa e recorri ao santo milagreiro:

Ele geralmente funciona, mas acho que é preciso descansar pra ele fazer efeito. Duas horas depois que eu tomei o remédio, eu tive que ir ao CEVISA cantar pro pessoal do grêmio da União Sul Brasileira. Cheguei em casa, tomei outro Resfenol e fui dormir.

Acordei ruim na sexta e não fui trabalhar. Aí eu lembrei que eu ainda tinha aquele remédio que tomei quando fiquei ruim em Praga, o tal do Coldrex.

Foi tiro e queda. Comprei um Naldecon no aeroporto de Viracopos e, tirando a minha garganta, me senti bem melhor a partir de sábado.

QUE FIQUE BEM CLARO: Eu não gosto de tomar remédio, mas às vezes a gente precisa, né?

Nós ficamos no Catussaba Resort Hotel. Recomendo com louvor. Não achei muito caro, pro tanto que o hotel oferece. O atendimento é excelente, a praia é maravilhosa e a comida…oh, céus. Que comida boa!

Algumas fotos do paraíso:

Feio, né?

Outro ponto alto do final de semana foi meu retorno ao glorioso Takê, cujo dono é meu amigo. Eu já falei sobre o Takê aqui nesse blog. Se você mora em Salvador o Maceió, pare de ler esse blog e procure o Takê. Eu não minto a respeito de comida. É um assunto que eu levo a sério.

Foi muito bom rever o Myung, e também os amigos Jader e Rejane a quem não via há tempo.

 com o Myung

 com Myung, Guigo, Jader e Rejane

 com Jader, Rejane, Mamãe e Guigo

Vocês podem perceber na foto que eu estou BASTANTE queimado. Não sigam o meu exemplo. Não se deixem enganar pela brisa suave que vem do mar que ajuda a não perceber o sol quente.

E pra finalizar, deixo um presente para vocês:

Amém.

#56 – Salvador da Bahia

Pra quem ainda não sabe, estou curtindo umas mini-férias (que terminam amanhã) aqui em Salvador. Eu amo esse lugar. A música abaixo, do incrível João Alexandre, demonstra o meu apreço por essa terra. Pretendo publicar o post sobre o final de semana ainda nesta próxima semana…mas não garanto nada. Por ora, fiquem com esta singela cantiga.

“Que a graça de Deus te embale. Que Água da vida te regue de amor. Que o Santo dos santos te dê Sua paz. Bahia, que o Mestre Jesus seja o teu Salvador.”

#55 – Vó Rosila

Ela tinha 85 anos. Ela era doce, bem-humorada e querida por muitas pessoas. E na segunda-feira, dia 29 de agosto, ela descansou. Foi triste. A gente sabe que um dia vai morrer, mas nunca estamos prontos pra isso. A morte geralmente nos pega de surpresa. E com a morte vem a tristeza, mas no caso da minha querida vó, a tristeza veio acompanhada de esperança. Esperança essa de que nós nos veremos em breve.

Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou.


PS.: MUITO obrigado a todos que mandaram mensagens pelo Twitter, Facebook, email e celular. O carinho de vocês foi sem igual!

#54 – Cotidiano

É muita falta do que postar.

Eu acho que este post vai ser um tédio, mas vamos lá. Ou não. Eu gosto de ler blogs sobre o cotidiano. Não sei por quê. Mas eu gosto. Aí resolvi fazer um post sobre o meu dia de ontem. Eu até me dei o trabalho de tirar fotos de alguns momentos pra vocês, então sintam-se privilegiados.

Eu tenho uma certa dificuldade em acordar cedo. Pra mim, o dia útil começaria às 10 e terminaria às 19. Muito melhor. Mas como não é o caso, eu tenho que levantar cedo todos os dias. Eu tenho o sono muito pesado e já perdi a hora uma vez ou outra. Portanto, meu despertador toca três vezes:

Não sei por que, mas estava muito cansado quando fui dormir na quarta, e acabei não ouvindo o despertador das 6:40. Depois de ignorar o das 7:15, finalmente acordei às 8, desesperado. Tomei banho e lembrei que tinha colocado roupa pra lavar na noite anterior, e tinha que estender antes de sair de casa.

Com esse atraso todo, não deu tempo de tomar café. Só deu tempo disso:

Café da manhã dos campeões.

Comi e saí correndo (bom, não correndo) pra agência. Esta é a minha mesa:

Esta é a minha mesa duas horas depois:

Todos os dias, na agência, nós fazemos culto. Uma das alunas que trabalha lá, a Tay, denominou este momento de “Cultinho do Amor”. Sabe-se lá por quê. Então nós fizemos o culto.

A manhã se foi mui rapidamente, e logo chegou a hora do almoço. Este é um momento que sempre é muito almejado por mim e alguns dos meus amigos, porque a comida do lugar onde costumo almoçar é muito boa. No entanto, ontem não foi dos melhores, então vou postar uma foto do cardápio preferido meu, do Edison e do Lucas:

Depois do almoço, voltei pro trabalho, e algumas horas depois, fui aos ensaios do Academia da Voz e do Novo Tom. Depois que acabou o ensaio, desci correndo pra casa porque o Academia cantaria na empolgante Semana Jurídica que se deu no UNASP esta semana. Devido ao trabalho, eu vou pouco aos ensaios do Academia, então cantei todas as músicas lendo partitura. Encerrada a cantoria, desci pra casa, vesti meus trajes de banho e fui pra natação com o Tuiu.

Confesso que não fiquei muito animado ao me deparar com a piscina.

No fim das contas, nadei 1360m, o que, pra quem me conhece, é um grande feito. Depois do treino, fomos pra casa da minha vó, onde minha mãe e padrasto estão hospedados. Não tem foto deles neste post porque não levei minha câmera e o celular estava sem bateria. Conversamos um pouco e minha mãe trouxe um monte de coisas pra minha casa, inclusive cortinas pro meu quarto. Até ontem, eu era acordado pelo sol. Mas isso não há mais de acontecer. Não senhor.

Hoje acordei no escurinho. Foi ótimo, mas quase que perco o horário de novo.

Meu dia ontem acabou por volta da 1:30 da manhã. Depois que cheguei em casa, jantei, coloquei roupa pra lavar e comecei a organizar minhas coisas.

É isso. Meus dias não são lá estas coisas. Na verdade, o ponto alto do meu dia foi isso:

Eu te amo, mamãe!

Bom fim de semana a todos!

#50 – Mudança

Me mudei. Depois de 6 anos no internato e mais 3 anos e meio morando com meus tios, finalmente tenho meu canto, propriamente dito.

Na verdade, era pra ter me mudado no início do ano, logo quando comecei a trabalhar no UNASP, mas devido a um excesso de procura e poucos lugares disponíveis, ainda fiquei com os tios por mais um tempinho. O plano era me mudar no início de julho, mas aí viajei, e não deu. Isso, acoplado ao fato de não conseguir nunca o caminhão do colégio pra trazer minha mudança pra cá, só atrasou o processo todo. Finalmente, na segunda passada, consegui agendar o caminhão pra quinta-feira. Na minha cabeça, já estava tudo organizado. Eu trabalharia durante o dia e organizaria as minhas coisas em casa na segunda, terça e quarta após o expediente. Na terça de manhã, recebi uma ligação dizendo que a mudança seria antecipada para quarta à tarde. Fiquei na agência até a hora do almoço e me mandei pra casa pra começar a encaixotar as minhas coisas (parece que não tinha começado nada!). Foi quando eu descobri que eu realmente tenho muita coisa. Acho que é mal da minha família. Todos adoram guardar papel, envelope, caderno velho, etc. Pra você ter uma idéia, minha avó tem caixas da Mesbla na casa dela. Sai fora!

Depois de um longo processo de desapego, consegui jogar muito papel fora, encaixotar tudo e jogar o faltava em mais ou menos cinco malas.

Com a ajuda do Tio Ita, carreguei o caminhão e fomos para o local de minha nova residência. Eu atualmente moro perto do UNASP. Eu precisava de alguém para fazer uma faxina no apartamento. No entanto, a maioria das pessoas que trabalham com isso por aqui ou estavam de férias ou estavam colportando. Ou seja, sem faxina para o apê do Marcel. Como não teve jeito mesmo, depositei minha mudança no apartamento, e na sexta à tarde, convoquei a ajuda dos amigos Gabro e Tatati para me ajudarem a fazer uma faxina daquelas. Qual não foi minha surpresa quando apareceram também Lineu, Lanny, Bernardo e Emilie. Juntos, colocamos aquela zona toda em ordem, e finalmente está com cara de casa.

Portanto, quero agradecer a todos que me ajudaram na sexta. Agora só preciso de uma TV, um aparelho de DVD e um microondas. Se algum dos meus 7 leitores se compadecer de mim…

Obs.: Uma dica! Jamais façam compras na Mercearia…é uma facada atrás da outra.

#49 – Milho

Eu odeio milho. Eu sou um pouco chato pra comer. Eu gosto de muita coisa, mas também ‘desgosto’ de muita coisa. O milho está no topo da minha lista de coisas que eu não gosto de comer. É muito ruim. A textura é nojenta, o gosto é insosso, é tudo muito ruim. E os derivados também não são bons. Não como creme de milho, cuscuz, pamonha, canjica, nada. Só pipoca, e olhe lá.

Resolvi fazer este post porque aconteceu uma coisa engraçada no final de semana.

Estava eu em São Paulo, na casa da sogra do meu pai. A gente chegou em casa depois de um sábado cheio de atividades, e a Anália, esposa do meu pai, me perguntou se eu não queria comer um strogonoff. Eu nem tava com tanta fome assim, aí falei, “Tudo bem. Mas só um pouquinho. Já, já, eu desço.”

Pra começo de conversa — e eu já escrevi a respeito no Twitter — strogonoff não deve ter nada além da carne (ou frango) e do molho. Se quiserem colocar champignon, tudo bem. Mas nada além disso. Pois bem. Me dirigi até a sala de jantar. Só tinha um prato (o meu — acho que os outros já tinham comido). Me sentei à mesa, e me deparei com aquele prato CHEIO. Tinha muita comida. E lá estava o strogonoff de frango, socado de MILHO e AZEITONA (também não como azeitona). Pra piorar a situação, a Anália e a mãe dela, a dona Terezinha, se assentaram à mesa e ficaram me observando. E eu lá, mexendo o arroz pra lá e pra cá, comendo garfadas pequenas de arroz e batata palha, até que não me aguentei. Criei coragem e disse, “Sabe o que é? É que eu não como milho nem azeitona.”

Dona Terezinha colocou a mão na testa, mortificada porque havia me servido algo que eu não gostasse de comer. “Não, meu filho, vamos providenciar alguma outra coisa!” Com isso, ela correu pra cozinha e trouxe um gostoso queijo quente, que comi com gosto, acompanhado de Guaraná Zero.

O pior é que eu nem fiquei com vergonha.

Pra você ver. Eu só falei porque é família. Imaginem vocês o apuro que eu às vezes passo quando estou viajando. Não é fácil. Por isso, fica a dica: se eu um dia for comer na sua casa, por favor não sirva milho. Ou azeitona. Eu não vou comer.

#45 – Cheesecake de Nutella

Como prometido, segue a receita do Cheesecake de Nutella:

Ingredientes
1 pacote de biscoito de maizena (se você quiser a massa bem grossa, use 1 pacote e meio)
100g de manteiga ou margarina em temperatura ambiente (ou derretida)
2 pacotes de 150g de cream cheese Philadelphia (tem que ser Philadelphia)
1 lata de leite condensado
1 pote de Nutella
60 ml de creme de leite
60 ml de leite

Modo de Preparo
Pré-aqueça o forno a 160º. Triture o biscoito no processador até virar farinha. Junte a manteiga. Depois de alcançar uma consistência mais ou menos de farofa, aperte a massa no fundo de uma forma não untada. Leve ao forno por 5 minutos. No liquidificador, bata o cream cheese e o leite condensado. Despeje sobre a massa e leve ao forno por 15 minutos. Deixe esfriar fora da geladeira até alcançar temperatura ambiente. Deixe na geladeira por no mínimo 8 horas. Para a cobertura, bata a Nutella, o creme de leite e o leite e espalhe sobre o cheesecake. Deixe gelar por mais 1 hora e sirva.

Obs.: A foto não é minha