No último sábado, dia 16/06, viajei com o Coral UNASP para São Carlos. Passamos o dia cantando na Igreja Central de lá. Foi muito legal. O povo do Coral é super animado, e o Vavau e toda a equipe de São Carlos nos receberam muito bem! Levei minha câmera e resolvi fazer um vídeo com os bastidores da viagem. É só bobeira, mas acho que dá pra rir um pouco!
Cantor
#65 – Do Código Aberto
No último sábado foi ao ar minha última participação desta temporada no programa “Código Aberto” na TV Novo Tempo. O programa já existe há anos, e atualmente é apresentado pelo pastor Daniel Lüdtke. Pra quem não conhece, trata-se de um estudo bíblico cujo foco é um público mais jovem. Geralmente tem um apresentador e três convidados atuando em diferentes áreas do mercado de trabalho. Assim, a discussão torna-se agradável e com enfoques diferentes.
Minha amiga Jac é produtora do programa, e ela me ligou com bastante antecedência, perguntou se eu tinha a data “x” disponível para gravar os três episódios, e estava tudo certo. Ela me mandou um email com as lições que eu teria que estudar e estava tudo combinado. No dia seguinte ela me mandou um email perguntando se tinha problema se trocasse da data “x” para a data “y” por causa de um conflito de agenda com um dos convidados. Sem problemas. Remarcamos a gravação e aí recebo outro email dela com as lições a serem estudadas. Eu não entendi o motivo pelo qual ela havia mandado o mesmo email duas vezes então nem baixei os arquivos nele anexados.
Depois ela mandou outro email para todos os convidados da temporada dizendo a data e quais lições cada um deveria estudar.
Comecei a estudar com antecedência, e na véspera da gravação, estava recapitulando as lições e resolvi entrar no Twitter pra ver o que estava acontecendo. Qual não foi minha surpresa ao ver que estavam gravando o tema sobre o qual eu estava estudando naquele momento! Resolvi abrir o meu email e ver se eu realmente estava estudando a lição certa. Abri o email da Jac, bati o olho na data e vi que, de fato, a última lição estava errada. “Sem problemas,” pensei. “Eu estudo a nova lição no caminho pra Jacareí.” Quando cheguei em Jacareí, descobri que não havia estudado uma lição errada. Havia estudado as três. Sim. As três. Não me ajudando muito foi o fato de que um dos convidados que gravaria comigo era o Helton. Conheci o Helton em Brasília no Carnaval de 2011, e ele não vale nada. Quando descobri que gravaríamos juntos, mandei uma mensagem pra ele na hora dizendo: “Não vai prestar.” O outro convidado era o Sidval, que era amigo do Helton de longa data, e dos três era o mais na dele. Ainda bem, porque com o Helton, que não vale nada, e eu, com minhas piadas, precisava de pelo menos uma pessoa sensata ali.
No fim das contas, deu tudo certo. Eu fiquei estudando as lições certas loucamente no carro, entre um break e outro nas gravações, no camarim, e foi uma experiência ótima! Quem tiver paciência pra assistir os três episódios, é só clicar nos vídeos abaixo:
Lição 4: “O Deus da Graça e do Julgamento”
Lição 7: “Senhor do Sábado”
Lição 11: “Deus Como Artista”
Também tive a oportunidade de cantar três músicas inéditas do meu disco:
“A Mão de Deus” (Lineu Soares / Valdecir Lima)
“Retalhos” (Candido Comes)
“Caminho” (Felipe Tonasso)
Da esquerda pra direita: Eu, Helton, Sidval e Daniel
Mortos depois de 37 mil horas de gravação
Foi uma experiência muito bacana e eu espero voltar mais vezes…fica a dica, hein, Jac? 🙂
#64 – Do Carnaval em Brasília
Ano passado, eu fiz um post falando da minha primeira participação no Acampamento de Carnaval da Igreja Central de Brasília. Foi muito legal. Eu gostei pra caramba de ter estado com eles, e eles devem ter gostado de mim, porque me chamaram de novo esse ano. Não sei como eles não se cansaram de mim…afinal, no ano passado, eu fui quatro vezes a Brasília: no acampamento de Carnaval em fevereiro, com o Mareli (Marcel, Regina e Lineu) em abril para um evento da Maranatha Volunteers International, em julho com meus tios Williams e Sonete e meus primos Leo e Laura para participar do Reencontro Imperdível, e em outubro com o Novo Tom e o Coral UNASP para lançarmos o CD Cântico Novo.
Enfim, o Candido, que é pastor auxiliar na Central, já tinha afirmado que eu estaria presente de novo no acampamento desse ano, e no fim do ano passado, o Helton, que é diretor jovem, formalizou o convite e acertamos os detalhes.
Adorei estar de volta. Fiz muitos amigos ano passado, e foi muito bom revê-los e conhecer gente nova.
Outra coisa legal é que eu não fui o único convidado musical. A Joyce Zanardi também estava lá, junto com seu marido Freddy e filha Lídia. Ela acabou de lançar um CD ótimo chamado Vida, que eu recomendo a todos vocês!
Aqui estou eu com a Thanise e o Marcelo. Eu dou muita risada com esses dois.
Essa foto foi da Festa Nerd. A Rhaiana (segunda da esquerda pra direita) não está sensacional?
Eu nem sabia que ia rolar a Festa Nerd. Aí eu me empenhei muito, vesti uma camisa polo, uma bermuda, calcei um par de chinelos, coloquei meus óculos e fui pra festa. Muito empenho. Só que não.
No domingo à noite, fiz um bem bolado com a Thanise, a Joyce e o Cândido. Todos nós já passamos pelo Novo Tom. A Joyce não cantou com nenhum dos outros três. Eu cantei com a Thanise e com o Cândido, mas o Cândido e a Thanise não cantaram juntos. Entendeu? Eu também não. Enfim, relembramos algumas antigas do Novo Tom e do Tom de Vida (a Joyce e a Thanise cantaram no Tom de Vida, mas não na mesma época), algumas do Coral UNASP, e a Joyce e eu aproveitamos pra cantarmos algumas dos nossos respectivos discos. Diga-se de passagem que nas músicas em que os quatro cantaram juntos, eu tive que aprender o tenor, porque o Cândido, coitado, mal sabia cantar a voz dele. Hahahahahaha. Enfim, aí vai uma foto:
Nós depois do programa:
E nós com o Helton, que quis pagar uma de tiete e entrar na foto. Pra ele, foi um privilégio estar nessa foto. Pra gente, nem tanto assim…HA!
Depois do programa, rolou uma festa do Faroeste. Todo mundo foi de cowboy e etc. O máximo do meu empenho foi colocar uma camisa jeans. Mais ou menos no mesmo nível da festa nerd.
Agora do mesmo jeito (só que ao contrário) que eu me empenhei pra me vestir, a dona Lila se empenhou pra cozinhar. E pauso aqui pra dizer o seguinte: é CLARO que eu tinha que falar em comida. É a minha essência. Hahahahahahaha. Voltando à dona Lila. Gente. Na festa do faroeste, ela se superou. Quando eu cheguei no salão, vi milho pra todos os lados e já me desanimei. Mas aí ela me veio com feijão tropeiro com linguiça de frango e vaca atolada. Não tem quem vença. Queria que ela morasse na minha casa. Mas aí eu ia explodir. Então é melhor que ela fique em Brasília mesmo.
A última coisa que eu queria postar é um vídeo. O texto no vídeo é auto-explicativo, então sem mais:
PS.: O Marcelo me ligou hoje e me informou que o nome do trio é Ômega3. Só pra constar.
#58 – No Centro-Oeste
Amanhã à noite viajo com o Novo Tom e o Coral UNASP para a nossa turnê anual. A viagem deste ano nos levará a Goiânia, Brasília e adjacentes. O itinerário é o seguinte:
12 – Goiânia, GO – Auditório da CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas – 18h (esgotado) / 20h
R. 8, nº 626 – St. Oeste
14 – Guará, DF – 19h
EQ 15/17 – Área Especial – Lote A – Guará 2
15 – Brasília, DF – IASD Central – 9h / 17h30
Av. L2 Sul, SGAS – Quadra 611, Módulo 75
16 – Sobradinho, DF – 19h
Quadra 12, Área Especial 06
Se algum dos meus 10 leitores (fui ambicioso agora! Ha!) estiver na área, apareça e venha louvar o nome de Deus com a gente!
Vou nessa porque já tô atrasado pro ensaio geral!
Bençãos a todos vocês!
#53 – Fim de Semana Musical e Gastronômico com Mareli
Já deu pra ter uma idéia do que se trata o post de hoje, né?
Bom, a cantoria da vez foi com o trio Mareli (cujo nome oficial não é esse…na verdade não temos nome ainda). Maringá sempre nos recebe muito bem, mas quando eu descobri que nós ficaríamos hospedados na casa do tio Nei e da tia Selma, pais da Marcelle, eu fiquei bem feliz por alguns motivos:
1. Eles são ótimos.
2. Eles são bem humorados.
3. Eles cozinham MUITO!
É muito sério. Eles tratam seus convidados muito bem. Já começou pelo almoço de sexta:
Frango ao molho de mostarda, arroz, feijão preto, salada e farofa de MANTEIGA DE GARRAFA. Pelamor.
O programa de sexta à noite foi na Igreja do Horto, onde o pastor nos apresentou como Mareli. Foi engraçado. O programa foi muito bacana, e no final, veio uma senhora super simpática falar comigo: “Deixa eu dar um abraço no amigo do meu filho!” E eu, muito educado: “Me desculpe, quem é o seu filho?” Acabou que ela é mãe do meu amigo Eduardo, que foi meu colega de quarto na faculdade. Mundo pequeno. Nunca mais tinha a visto.
Cantamos nos dois cultos na IASD Central de Maringá no sábado de manhã. Este post vai ser meio derrotado de fotos do trio (não há uma foto sequer), porque não coloquei a câmera na mão de ninguém nos momentos em que estávamos cantando. Aqui vai uma da Regina cantando “Ainda Sou o Mesmo”.
Como não tem foto, seguem dois vídeos:
Cantando “A Ovelha Errante”
Cantando “Transbordando em Amor” (na verdade, começa lá pelo minuto 38, a não ser que você queira ouvir o sermão, que foi muito bom)
Após o culto, voltamos pra casa pra almoçar.
Bonito, né? O programa da tarde foi na IASD Vila Operária e foi muito legal. O mais legal é quando as pessoas cantam junto. O povo daquela igreja foi muito querido com a gente, e nos aguentaram até o fim! Ha!
A noite é uma criança na casa dos Ferrari, e depois de fazer um cheesecake com a tia Selma e comer não sei quantos pães de alho, ficamos jogando buraco e pontinho até altas horas da madrugada, com direito a muita Tubaína.
No domingo visitamos o sítio de uns amigos do tio Nei e da tia Selma. A vida é dura.
Teve muita comida…mas o dever nos chamou e à noite cantamos na IASD Central de Marialva. Clima maravilhoso. Congregação muito querida. Programa abençoado. E depois do programa, nos levaram pra comer pastel em um pé sujo. Mandei dois. Com um molho meio rosa de alho e beterraba. MUITO bom!
Pra finalizar, já que não tem nenhuma foto do trio cantando, segue uma que a gente fez em uma sessão relâmpago com o Leandro.
No mais é isso. Se você chegou até o final deste post, considere-se vitorioso.
Boa semana!
#47 – Orquestra
Post rápido.
Ontem foi um dia singular. Depois de tanta expectativa, finalmente sentei pra assistir a gravação de orquestra do meu disco. Só quem passa por isso sabe o nível dos nervos, da ansiedade, da emoção de ouvir aquilo que você imaginava, sonhava, idealizava tomar vida, tomar corpo.
Obrigado, Lineu, Samuel e Ronnye, pelos arranjos maravilhosos. Obrigado, Tio Willy, por tirar um som tão maravilhoso daquela orquestra. Obrigado, mamãe e Howie, pelo apoio incomparável. Obrigado, Senhor, pela oportunidade. É muita benção.
#46 – Praga
Nota: Escrevi este post ontem à noite, mas por dificuldades Internetísticas, só consegui postá-lo agora.
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Eu estou para escrever este post há alguns dias, mas devido ao cansaço / preguiça / sono, não o fiz até agora. Inclusive, ele seria uma série de várias partes, tudo como um incentivo para manter o interesse dos meus oito (chutei alto!?!) leitores. Infelizmente, não aconteceu. Meu blog está deveras abandonado, mas um dos motivos disto é o fato de que minha vida realmente não é muito interessante. Eu acordo todos os dias às 6:10 (40), trabalho até às 18:00, volto pra casa, como, durmo e acordo no dia seguinte. Então, realmente, não tem o que postar. Mas esta semana está sendo uma semana atípica e espectacular. Por quê? Porque estou em Praga.
Eu nunca tinha prestado tanta atenção em Praga. Há uns 12 anos, quando ainda morava nos Estados Unidos, fiz uma viagem missionária com um grupo de alunos da minha escola para a Romênia. Depois de uma semana lá, fui com metade do grupo para a Eslováquia, que fazia parte da hoje finada Tchecoslováquia. Hoje, são dois países: Eslováquia e República Tcheca. Enfim, conheci Bratislava, a capital da Eslováquia, e uma cidadezinha charmosa no interior chamada Banska Bystrika. Quando voltei de viagem, me perguntaram se eu tinha ido a Praga, e eu, desavisado, perguntava: “Praga? Que raio de cidade chama-se Praga?” Na verdade, não era exatamente assim que eu falava, mas eu não tinha noção da existência desta cidade.
Adiantando até 2008, a minha prima Laura Morena veio para cá gravar orquestra para seu disco Manhã, e voltou toda faceira, contando das maravilhas de Praga, do Teatro Rudolfinum onde se deu a gravação, dos músicos, da história da cidade, da arte (e quanta arte!), e tudo mais. As fotos que ela fez em sua Cyber-Shot realmente eram encantadoras. Eu estava começando a pensar seriamente no meu disco solo, e não havia pensado muito em aonde eu gravaria certas coisas, e ao longo dos últimos anos o projeto do meu disco foi tomando corpo e resolvemos (eu e o Lineu, produtor do meu disco), que iríamos a Indianápolis, onde ele já grava há muitos e muitos anos. Estava tudo certo. Passagens compradas, hotel reservado, estúdio agendado.
Aí, numa quinta-feira, descobriu-se que meu tio Williams estava com planos de fazer uma viagem a Praga com alguns projetos para gravar. Depois de muitos emails, telefonemas e conversas, conseguimos inserir o meu projeto neste bolo. Deus foi tão bom que não precisamos desperdiçar as passagens para Indianápolis. Simplesmente as trocamos por passagens em companhias parceiras da companhia pela qual voaríamos, e a passagem ainda estava mais barata. Até a Lanny, esposa do Lineu conseguiu comprar uma passagem neste mesmo preço baixo para nos acompanhar (afinal de contas, não é todo dia que você vai a Praga, não é verdade?). Enfim, corremos atrás dos arranjadores, deixamos tudo acertado, e embarcamos para cá no domingo à noite. Até encontramos com a Laura no aeroporto, que também está na Europa, mas de férias. Eu não estou de férias. Semana que vem estarei de volta à Agência Zoom.
Pegamos o voo às 19:15 em Guarulhos. Como não há voos diretos a Praga do Brasil, fizemos uma conexão em Amsterdã. Devo dizer que o aeroporto parece um shopping, mas eu não sou doido de comprar nada em Euro. A maré não está pra peixe, pessoal. Enfim, após duas horas de espera, embarcamos rumo a Praga, com direito a motorista nos esperando com uma plaquinha com meu nome. Que moral hein? #not.
Chegamos em nossa pensão, que fica ali no coração da Cidade Antiga, deixamos nossas malas e fomos reconhecer território. Andamos bastante, tomei sorvete de iogurte (fato importante porque sorvete de iogurte desse jeito só havia tomado na Eslováquia em 99, e devo dizer que se me desse um balde de sorvete de iogurte, seria capaz de devorar o balde em uma sentada…e o sorvete também!), e no fim da noite, fomos a um mercadinho comprar alguns mantimentos. Quando fui pagar pelas minhas compras, o atendente no caixa começou a falar em tcheco, língua essa da qual não sei nadica de nada. A princípio, achei que ele estava tirando uma com a minha cara, porque ele não parava de falar, mas depois deu pra perceber que ele estava falando comigo como se eu entendesse tudo que saia de sua boca. Aí confesso que eu fiz uma das coisas que eu odeio que façam, que é falar inglês bem devagar e gesticular exageradamente para ver se ele me entendia. No fim das contas, paguei minha conta e fui embora com meu português e inglês, e ele ficou lá com seu tcheco e meu dinheiro.
Ontem acordei meio indisposto, com dor no corpo e na garganta, mas não era uma mazela destas que me impediria de passear. Andamos um bocado, passamos em uma farmácia, onde, com muito custo, tentamos explicar os meus sintomas. Graças a Deus, uma das atendestes falava um pouquinho de inglês e me deu uma Aspirina e um remédio chamado Coldrex. Nunca senti tanta saudade do meu Resfenol. Enfim, a Aspirina era efervescente e horrível. O Coldrex foi tiro e queda. Cinco minutos depois já estava disposto, animado, e cantarolando pelas ruas como sempre faço. É sério, eu canto sozinho na rua. Só não canto no ônibus ou no avião porque estou parado ali por mais tempo, mas na rua, eu passo pela pessoa e nunca mais a vejo, ainda mais aqui.
Iniciamos nosso passeio na Cidade Nova. Fomos ao museu de Dvorak, o mais famoso compositor tcheco. Eu não aproveitei muito essa parte porque ainda estava indisposto então via um pouco das coisas lá e sentava. Pauso aqui para dizer que o povo desse país sabe ganhar dinheiro. Além de pagar 50 coroas tchecas para entrar no museu, se eu quisesse tirar foto, teria de pagar mais 30 coroas! Tudo bem que cada 10 coroas tchecas equivalem a 1 real, mas mesmo assim. Na noite anterior, no mercadinho, eles cobram 1 coroa por cada saco plástico que você usa. É mole? Enfim, eu sei que foi desonesto, mas eu clandestinamente tirei umas fotos do museu.
Depois do museu de Dvorak, passamos no museu nacional. Não entramos porque custava 150 coroas. Recessão, meus amigos. Como eu disse, a maré não está pra peixe. Passamos também pela ópera nacional, e a Lanny estava louca pra ver um balé na mesma noite, mas não rolou. Lineu e eu não estávamos muito a fim. Nada contra o balé, maaaasss…fora que nos lugares em conta, não ia dar pra ver nada. Fica pra próxima (ou não).
Depois de um nutritivo almoço do McDonald’s, voltamos à pé para a Cidade Antiga, e conhecemos o castelo de Praga. É realmente uma estrutura monstruosa e belíssima, e você precisa de 138 dias pra conhecer tudo. No entanto, nosso tempo e orçamento nos permitiu uma visita express de 3 horas, mas deu pra pegar o espírito da coisa. No nosso trajeto ao castelo, tivemos que subir alguns degraus sob o sol quente. Quem me conhece sabe que eu e o tal do exercício físico não somos grandes amigos, e em uma tentativa de manter o bom humor sob condições tão asquerosas, eu comecei a falar para mim mesmo: “Vaaaaaiii, gordinho! Vai subir a escada pra ver o castelo! Vaaaiii, gordinho!” Qual não foi minha surpresa quando um brasileiro, que, no caso, era gordinho, nos abordou com aquele discurso de brasileiro que encontra brasileiro nos estrangeiro: “Pô, tá quente né?” bla bla bla. Ele é de São Luiz, MA, e encerrou uma temporada de estudos em Londres e estava descendo as escadas enquanto nós as subíamos. Sorte a dele. Enfim, ele se despediu, e a Lanny, discreta, chegou perto e me perguntou: “Você estava falando dele ou de você?” HAHAHAHAHAHAHA! Eu: “Claro que era de mim, né, Lanny?”
Descobrimos que a vista da torre da Catedral de São Vino, que fica dentro do castelo, é maravilhosa, então inventamos de subir lá pra ver. Claro que não era de graça. Vamos lá desembolsar 150 coras para subir a torre. Não tinha elevador. No lugar do elevador, havia 287 deliciosos degraus. Sem brincadeira, quando cheguei ao topo desta escadaria do inferno, eu estava tonto, minhas panturrilhas latejavam loucamente, e eu não queria mais brincar. Queria morar na torre, que nem o Corcunda de Notre Dame. Eu estava realmente passado. Passados a tontura e o cansaço (mais ou menos), e diminuídos os batimentos cardíacos (juro que chegaram a mil por minuto! ha!), fomos ver a vista. Maravilhosa. As fotos não se comparam com o visual. Eu vislumbrei as portas da morte, mas valeu a pena.
Descemos os 287 degraus, fizemos mais alguns passeios pelo castelo, e voltamos pra pensão. Quando chegamos lá, encontramos nossos amigos Suzanne Hirle, Ronnye Dias, Clayton Nunes, Henoch Thomas, e os tios Williams e Sonete. Foi ótimo! Jantamos juntos, depois passeamos um pouco pelo centro, onde o tio Willy nos contou um pouco da história da cidade, e voltamos para a pensão.
O dia hoje foi intenso, mas por outro motivo. Hoje foi o primeiro dia de gravações do meu e dos demais projectos que trouxe tantos músicos ao mesmo local. Hoje foi a sessão de cordas. 40 delas. Todas lindas. Gravamos no Teatro Rudolfinum. Do meu disco foram três músicas. Deus é grande. Não paro de pensar nisso esta semana. Como Ele escolhe nos abençoar, mesmo sem merecer. É impressionante. É muito além do que eu posso compreender. A minha oração esta semana tem sido de gratidão. Só Deus mesmo pra me ver além do que eu sou de onde estou. E mesmo assim, Ele escolhe me usar. Muitas vezes, sem eu fazer por onde. Mas Ele é misericordioso, e Sua graça é infinita. E eu sou grato. E estou feliz.
De Santos para o mundo…hehehehe. Amanhã tem mais.
#44 – Atualizando
Sim, estou ausente. A vida de operário me consome, e pra ser sincero, não é sempre que me vem inspiração pra postar aqui, mas como eu sei que vocês 7 estão desesperados pra saber o que se passa nesta minha vida fascinante, vou fazer um esforço para lembrar e relatar os últimos acontecimentos.
(Acabei de ver que faz mais de um mês que não escrevo nada. Oh, Senhor!)
Bom, vamos lá:
Depois do Dia das Mães Sem Mãe, o Novo Tom fez uma viagem pro Rio Grande do Sul. Até novembro do ano passado, eu nunca havia colocado meus pequenos pés 44 naquele estado. De lá pra até o dia 13 de maio, fui 37 vezes. Mentira. Foram duas. Fui em abril com o Lineu e a Regina, e de novo em maio com o Novo Tom. Cantamos no IACS e na Vigília Lado B em Novo Hamburgo. Foi tudo muito bom, tirando o fato da tal da falta de sono. Vigília tem dessas coisas. Felizmente, os organizadores do evento foram misericordiosos conosco e nos colocaram pra cantar às 21h30 e depois às 5h30, só pra depois disso, voltarmos ao hotel, pegarmos as malas, fazermos uma viagem de 1 hora até Porto Alegre para pegarmos nosso voo de volta pra casa. Foi mágico.
Dois finais de semana depois, pegamos a estrada (desta vez, literalmente. Em dois ônibus. Com o Coral UNASP. Senhor.), desta vez para Ivatuba, interior do interior do Paraná. Cantamos no IAP na sexta, e em Maringá e Marialva no sábado. Devo destacar aqui o almoço fantástico na casa dos pais da Marcelle. Tanto a tia Selma quanto o tio Ney são fenômenos na cozinha. Não é à toa que aquela lá é boa de garfo. As apresentações foram boas também. Mas aquele almoço…
No final de semana seguinte, fomos a Florianópolis. Fomos muito bem recebidos naquela cidade. Eu gosto muito da chamada Ilha da Magia. Gosto mesmo.
Enfim, voltamos pra casa no domingo, e na segunda à noite, fizemos uma festa surpresa pra Riane, que fez aniversário no dia seguinte. Pena que a gente chegou na casa dela às 20h30 e ela só chegou às 23h30. Mas tá valendo. Rolou pão de queijo, chocolate quente e bolo.
Na quarta-feira foi aniversário da Regina, e lá fomos nós ao Joe & Leo’s para comemorar. Assim não tem quem vença.
Ainda bem que o Rolf (marido da Regina) faz aniversário alguns dias depois, então matamos dois coelhos com uma cajadada só. Meu bolso (e minha pança) agradecem.
No final de semana seguinte, o Novo Tom iria a Curitiba, mas foi cancelado. No entanto, não tivemos folga. Cantamos no UNASP. Mas foi só de manhã. Aproveitei o sábado à tarde para tirar o atraso do meu sono.
Na quarta-feira seguinte, retomei as gravações do meu disco. Fomos ao estúdio Na Cena em São Paulo para gravar piano e voz. A voz não foi definitiva, mas quis fazer ao vivo, sem click, para ter um clima legal. Foram sete músicas de piano e quatro de piano e voz. Na terceira das quatro, minha voz já tinha ido pro brejo. Eu estava maluco em achar que poderia gravar voz de quatro músicas, chato do jeito que eu sou, em uma tarde. Quando terminamos a quarta, a sensação era de que havia corrido uma maratona. Estava exausto, vocal, física e emocionalmente, mas valeu a pena. Os pianos ficaram mui belos. Vai dar gosto de gravar de verdade.
No sábado seguinte, reunimos um grupo de amigos na casa do Lineu para comemorarmos, em um almoço, a nossa amizade. O cardápio foi taco, o clássico prato Adventista. Eu contribuí com duas sobremesas; um cheesecake de morango e um cheesecake de Nutella (receita em breve). Modéstia à parte, ambos ficaram sensacionais. No sábado à tarde, os amigos Douglas e Marcelle estiveram no UNASP e fizeram um JA super legal, com banda (sonho meu!). Foi muito bom revê-los e ouví-los.
Este é um resumo sucinto da minha vida no último mês. Viajo semana que vem para acompanhar as gravações de cordas e orquestra do meu disco, e vou tentar postar no blog e fazer alguns vídeos também. Eu até pensei em filmar na quarta, mas aí eu pensei melhor e resolvi que filmar gravação de voz, ainda mais voz guia, é muita mancada, então ficaremos sem vídeos desta etapa.
Tenho mais uns dois posts planejados até o final da semana, então me aguardem. Não esqueçam de comentar AQUI! No Twitter e Facebook não vale. 🙂
#40 – Paulista Oeste
Antes de começar este post, gostaria de dizer que fiquei mui emocionado quando minha única leitora me cobrou no Twitter que não posto aqui há algum tempo. Ha! Mentira, ela não é minha única leitora. Tenho uns dois ou três leitores perdidos por aí que eu sei.
Enfim, vou contar um pouco sobre o meu final de semana. O Novo Tom, grupo do qual participo há algum tempo, foi convidado a participar do EROI (Encontro Regional de Oficiais da Igreja) na Associação Paulista Oeste da Igreja Adventista. Meu grande amigo Staut é diretor de comunicação para aquela região, e foi ele quem fez o contato e viabilizou nossa ida pra lá. Confesso que quando eu vi o itinerário do final de semana pela primeira vez, eu quase surtei. Quatro cidades em dois dias não é brincadeira e fazia tempo que não fazíamos uma maratona dessas. Mas, vamos lá. O Staut é brother.
O final de semana foi ótimo. Chegamos em Rio Preto na sexta no final da tarde, e depois de passar som no ginásio da escola onde cantaríamos no sábado, recebemos a visita do casal Simei e Maísa, e aqui eu faço a minha primeira pausa pra dizer o seguinte: as redes sociais tem poder! Quem me segue no Twitter ou no Facebook sabe que eu posto bastante sobre comida. Semana passada, entrando no clima da Páscoa, mandei o seguinte tuíte:
Eu queria MUITO ganhar um ovo de páscoa.
Os meu tuítes vão direto pra minha página no Facebook, e algumas pessoas ali comentaram. Qual não foi a minha surpresa quando a Barbara, filha de Maísa e Simei chegou com isso:
A Maísa viu um comentário da minha mãe no Facebook sugerindo Ouro Branco, e esperta que só ela, ela apareceu com esse presente.
O único problema foi que nem havia aberto o ovo, e ele já tava quebrado de tanto que o Lineu ficou cutucando. Mas estava uma delícia. Ainda há resquícios dele em casa.
No dia seguinte, cantamos em São José do Rio Preto pela manhã, comemos um almoço leve e saudável repleto de empada, kibe, e salgadão de quatro queijos, pegamos a estrada rumo a Ribeirão Preto. O Alceu (não Valença), nosso motorista, tem um pezinho de chumbo e graças a Deus a viagem não demorou. Cantamos em Ribeirão no sábado à tarde e em Presidente Prudente no domingo de manhã. Como o evento em Prudente se estendeu um pouco além do que imaginávamos e tínhamos uns 300km para percorrer até chegar em Marília, o Staut foi totalmente excelente e nos trouxe lanches do Subway:
Apesar de ter que catar todas as azeitonas e pepinos do lanche, mandei dois de 15cm com louvor. A fome era grande. Cantamos em Marília e tivemos o privilégio de ouvir a pregação do pastor Roberto Motta. Segundo a Regina, ele é louco no melhor sentido da palavra. Muito bom mesmo. Fechou o final de semana com chave de ouro.
O lugar em Marília era bonito, aí aproveitamos para fazer uma foto.
Quem vê pensa que a gente nem tava acabado do final de semana.
Enfim, depois de uma breve parada no Graal (onde o seu dinheiro vai mal), o seu Alceu e seu pé de chumbo nos conduziram de volta ao UNASP. Minha jornada, no entanto, só acabou na segunda. Tive que dormir no UNASP porque não tinha como voltar pra Artur Nogueira. Fui de mala e cuia pro trabalho e só cheguei em casa ontem à noite. Foi mágico.
E pra fechar este post, só mais uma observação sobre o final de semana:
Vem comigo!
#39 – Base (parte dois)
Gravamos as demais bases na segunda-feira. Etapa (quase) completa. Faltam algumas coberturas de guitarra. Abaixo, um vídeo e umas fotos da gravação.